quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A GENTE VÊ MALDADE EM TUDO

Aquela pessoa que ocupa a presidência disse que as imagens de pessoas ligadas ao governador do Distrito Federal escondendo dinheiro na meia não falam por si. Por isso o Onde Eu Tava Mesmo? decidiu cumprir o dever cívico de encontrar hipóteses que reforcem a opinião dele. São elas:

Frio no pé. É sabido que Brasília é uma cidade muito, muito fria. Então, dependendo da circulação da pessoa, a meia não é suficiente pra deixar o pé quentinho.

Baixa estatura: Todos sabem que as palmilhas são produzidas em tamanhos fixos, o que acaba diminuindo a gama de opções oferecidas aos baixinhos. Assim, a inclusão de notas na meia permitiria ao anão em questão um ajuste de altura muito mais preciso.

Rastreamento de notas: Talvez o cara flagrado no vídeo estivesse vivendo o drama de ter um familiar seqüestrado. Sabe como é, ali na região do Congresso tem muito filho da puta andando livremente, a gente nunca sabe. E todo mundo já ouviu falar de casos de pagamento de resgate em que a polícia sugere a marcação das notas ou a inclusão de instrumentos que facilitem o rastreamento do dinheiro após a liberação da vitima. O contato do dinheiro com o chulé, portanto, cumpriria as duas funções de uma vez, marcando as notas e facilitando o rastreamento, revolucionando, inclusive, o combate ao crime organizado.

Campanha educativa: A mensagem é clara: o cara se deixou filmar botando a grana na meia pra mostrar que o ser humano deve sempre ficar acima do dinheiro.

Incentivo ao cinema: A cena faz parte das filmagens do documentário “Expressões Ao Pé Da Letra”, e o cara era na verdade um ator contratado para encenar o Capítulo “Como Fazer Seu Pé De Meia”.

Bom, com tantas hipóteses plausíveis, acho que tá claro que aquelas imagens realmente não falam por si. Mas eu continuo achando que talvez possa ter sido suborno mesmo.

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