domingo, 26 de julho de 2009

PENSAMENTO EDIFICANTE DO DIA

Pergunta:
Por que o Bill Murray?

Resposta:
Oras, porque alguém Kill Bill...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

NADO A VER

Caraca, acabei de ver na TV que uma nadadora foi a primeira brasileira a se classificar pra final da competição de Nado Sincronizado solo, no Mundial de Natação de Roma.

Hãn?

Nado Sincronizado SOLO?

Tipo, e ela sincroniza os movimentos dela com quem? Com o fantasma do espírito olímpico?

De qualquer forma, devo confessar que a notícia me abriu um novo horizonte. A partir de agora eu vou treinar duro todo dia. E vou ser o primeiro tenista brasileiro na final do torneio de duplas solo de Roland Garros.

FILME B

Então, eu tenho uma ideia pra um filme de ficção que seria assim, ó: um grupo de cientistas consegue construir uma máquina do tempo e volta até 1989 pra raptar o Lula.

Aí eles voltam pra 2009, enfiam o Lula de 89 numa sala e começam a contar tudo que aconteceu nos últimos anos, mas sem citar o nome do atual presidente.

O papo vai desde o mensalão até a humilhação de ter arregado pra Bolívia naquela história da Petrobras, passando pelo chapéu que ele tomou da China, pelo casamento com o Renan Calheiros, o amor pelo Collor e, ah, sei lá, depois a gente vê a lista toda, porque ela é grande. O que importa pro filme é que, pra completar, eles falam também da orgia que tá sendo essa defesa do Sarney, incluindo a história de que o Sarney não pode ser tratado como uma pessoa comum, e bla, bla, bla...

Finalmente, depois de contar tudo isso, eles colocam um revolver em cima da mesa, e dizem que só um líder da grandeza do Lula de 89 poderia ser capaz de livrar o Brasil de um presidente tão nocivo (o Lula de 89 já acreditava em qualquer elogio que ouvia...).

O plano era colocar o Lula de 89 numa coletiva que o presidente atual concederia, e aí o Lula de 89 faria o serviço. Pra ter certeza de que o Lula de 89 tinha entendido a gravidade da questão, um dos cientistas diz:

- Este plano precisa permanecer secreto. O senhor entende o que isso quer dizer, não é?

E o Lula de 89 responde:

- Claro que eu entendo! Significa que quanto menas gente souber, melhor.

Corta pro Lula de 89 entrando na coletiva. O atual presidente está numa mesona, usando algum boné que lhe ofereceram ali na hora. Pode ser de uma marca de creolina, mostarda ou pomada pra frieira, depois a gente vê isso com o pessoal do merchandising. Os fotógrafos fazem um verdadeiro muro, dificultando a visão do Lula de 89, mas finalmente ele consegue chegar na frente da mesa do atual presidente. Só que quando ele se prepara pra atirar, seu rosto se transforma.

Não era possível!!! Aquele homem era... era...

- Nããããããooooo!!!!!

Seguindo sua tradição de não cumprir promessas, o Lula de 89 desiste de matar o atual presidente, e resolve atirar na sua própria cabeça!

Caos! Confusão! Gritos!

Seguranças voam pela sala defendendo o atual presidente, e usando a primeira-dama como escudo pra proteger o Sarney. Os cientistas conspiradores observam boquiabertos, até que um deles se anima e diz:

- Esperem! No final o resultado é o mesmo! Se o Lula de 89 se matou, tudo que veio depois dele deixa de existir!

Os cientistas conspiradores então sorriem! Caraca, o plano tinha saído melhor que a encomenda!!!

Mas então o atual presidente sai debaixo da montanha de seguranças e tira o pó do terno e do boné. O chefe da segurança se aproxima e informa:

- O salão já está sob controle, senhor presidente. Iniciaremos as investigações imediatamente! O senhor tem alguma ideia do que possa ter acontecido?

E o presidente atual olha pro cadáver do Lula de 89 e responde, em close:

- Não. Eu não tenho a menor ideia de quem era este homem...

domingo, 12 de julho de 2009

NÃO FOI SÓ O TOM JOBIM QUE FEZ MÚSICA PRA LUÍZA

Numa mesma fase da carreira o Roberto Carlos compôs, não necessariamente nessa ordem, uma música pra mulher baixinha, uma música pra mulher gordinha, uma música pra mulher de óculos e uma música pra mulher com mais de 40.

E mesmo com todas essas evidências, as pessoas continuam duvidando da minha tese de que o cara era gamadão na Erundina...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

ELVIS NÃO MORREU, MAS O GENRO DELE, SIM

O assunto já tá velho, mas eu ainda gostaria de comentar a morte do Michael Jackson (ou do Máicol, como sensacionalmente diz a Méliss).

Adorava o cara quando eu era pequeno, era disparado o meu artista preferido. Mas fui perdendo o respeito à medida que eu me tornava adulto, e ele, não.

Pra mim foi um puta gênio, que obviamente nunca soube lidar com isso. Mas acho que a morte dele acabou sendo apenas protocolar, porque, como artista e ser humano, ele já vinha se suicidando há tempos (o problema com as pessoas públicas é que elas conseguem se suicidar bem mais de uma vez).

Cada aparição nesses últimos anos me parecia um ato desesperado de recuperar o respeito perdido, mas tudo que ele conseguia era diminuir ainda mais a reserva de respeito que a gente tentava manter em nome dos velhos tempos.

E outro dia, vendo uma das tantas reportagens que mostravam o Michael fazendo o bom e velho Moonwalk, eu pensei: não deixa de ser simbólico que o passo que marcou o auge da sua carreira seja justamente aquele em que ele mostra, como ninguém, a capacidade que tinha de andar pra trás.