O assunto já tá velho, mas eu ainda gostaria de comentar a morte do Michael Jackson (ou do Máicol, como sensacionalmente diz a Méliss).
Adorava o cara quando eu era pequeno, era disparado o meu artista preferido. Mas fui perdendo o respeito à medida que eu me tornava adulto, e ele, não.
Pra mim foi um puta gênio, que obviamente nunca soube lidar com isso. Mas acho que a morte dele acabou sendo apenas protocolar, porque, como artista e ser humano, ele já vinha se suicidando há tempos (o problema com as pessoas públicas é que elas conseguem se suicidar bem mais de uma vez).
Cada aparição nesses últimos anos me parecia um ato desesperado de recuperar o respeito perdido, mas tudo que ele conseguia era diminuir ainda mais a reserva de respeito que a gente tentava manter em nome dos velhos tempos.
E outro dia, vendo uma das tantas reportagens que mostravam o Michael fazendo o bom e velho Moonwalk, eu pensei: não deixa de ser simbólico que o passo que marcou o auge da sua carreira seja justamente aquele em que ele mostra, como ninguém, a capacidade que tinha de andar pra trás.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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brilhante! duda, vc é muito bom, cara.
ResponderExcluirfez a piada e ainda disse tudo o que tinha pra ser dito. amei o post. assino em baixo.
nossa que pesado Duda! Ruim pensarmos assim, mas parece coerente.
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