sábado, 19 de junho de 2010

O POST 101

Pra comemorar os 100 posts do Onde Eu Tava Mesmo, tô reproduzindo aqui o meu preferido. Postei essa história no dia 18 de março de 2009, com o título "Demorou, mas tá aqui", mas como eu nunca me canso dela, resolvi publicá-la de novo. Então, lá vai:



Praticamente todo mundo que me conhece já ouviu essa história, mas acho que todos concordam que ela merece ser eternizada. Então lá vai!
O ano era 1985, e eu tava viajando com os meus pais, o meu irmão e mais um monte de gente. E acontece que no meio do grupo tinha uma senhora que viajava sozinha, muito simpática, muito elegante, cujo nome era... ééé, o nome dela era... tá, vai, o nome dela era Idiotília!

Pois é, eu juro! A mulher chamava Idiotília!!!

E por uma dessas coisas da vida, num belo dia tava todo mundo ali, se preparando pra ir não sei onde, quando alguém começou uma contagem pra ver se não tava ficando ninguém pra trás. Contaram uma vez, e tchum, faltava uma pessoa.

Ué, quem será, não pode ser, conta de novo, vamu lá, um, dois, três, oito, doze, putz, tá faltando alguém mesmo!

Será, cê contou o gordinho, qual deles, o do boné, acho que sim, melhor contar de novo, um, dois, três, oito, doze, eita, tá faltando mesmo...

Caraca, e agora, quem será, num sei, é o barbudo, num é, é a antipática, num é, é o peludo, tá ali... Até que o meu pai descobriu. E decretou em alto e bom som:

- Aaaah... Tá faltando a dona Imbecília!

Agora tenta imaginar a explosão de gargalhadas que essa frase provocou. Imaginou? Pois pode quadruplicar. E acredite, mais engraçado ainda foi o esforço que todo mundo teve que fazer pra segurar a risada na hora em que a mulher reapareceu! Sabe aquela situação em que fica todo mundo se segurando, respirando só pelo nariz, tentando mascar a risada dentro da boca? Se um olhar pro outro, pronto, fudeu. Se um deixar escapar um sorriso que seja, todo mundo explode junto. Mas no final a galera se segurou bravamente.

Aliás, acho que é por isso que eu venho contando essa história há 24 anos. Pra ver se eu libero, pouco a pouco, toda a risada acumulada que ficou presa naquele dia...

Nenhum comentário:

Postar um comentário